A dança ao alcance de todos...

“Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança
Mas a paixão que vai na alma de quem dança.”

Augusto Branco


A dança está em cada um de nós, faz parte do que somos. Você pode dizer que não gosta de dançar, mas sinceramente, eu duvido que você nunca tenha sequer movimentado seu corpo ao ouvir um som que lhe agradasse. Por menor e mais insignificante que isso pareça, sim, seu corpo está sendo estimulado à um movimento chamado “Dança” e quanto mais você se deixar levar por esse estimulo, melhor você se sentirá.

Você não precisa necessariamente, se tornar um perito em técnicas de dança para deliciar-se com ela, pois o maravilhoso da dança, não é “como se dança”, mas simplesmente a vibração positiva transmitida pelo ato de dançar.

Portanto não fique ai parado, experimente a maravilhosa sensação que essa deliciosa atividade pode lhe proporcionar... Dance!!!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Por que comecei a dançar...







Às vezes acho que comecei a dançar desde que aprendi a andar, dançar sempre foi minha paixão e a dose de autoestima que às vezes faltava em minha vida. Após tantos anos, vivendo e convivendo com todo tipo de adeptos dessa arte, vejo a dança como um portal para um mundo paralelo, onde não existe distinção de cor, raça, classe social, idade, sexo, aparência física e me surpreendo a cada dia ao presenciar a transformação que ela faz na vida das pessoas.

O que a dança representa para você e sua vida? Aprecie aqui algumas histórias e esteja a vontade de compartilhar conosco a sua história também!

“Eu estava divorciada há três anos, desempregada, quinze quilos a mais e uma depressão tão profunda, que não tinha vontade de nada que não fosse ficar em minha cama, chorando o dia todo. Eu sabia que eu deveria reagir, mas não tinha forças para nada. Só pensava em como minha existência era inútil. Um dia, voltando de uma consulta médica, vi por uma janela, uma aula de dança acontecendo. O fato da aula em si não me chamaria atenção, nem me estimularia a entrar lá para experimentar uma aula, mas sim o fato de que ali havia muitas senhoras de meia idade misturadas a jovens esbeltas ou mesmo mulheres obesas como eu. Elas transmitiam uma energia que as tornavam igualmente belas.
Entrei, fiz uma aula experimental e me matriculei no mesmo dia.
Hoje, cinco meses depois, não estou tão mais magra quanto gostaria, mas muito mais feliz, cheia de amigos, de lugares para ir, de emprego e namorado novo, graças a volta da minha autoestima.A dança me devolveu a vida!”
Andrezza Rocha
Aluna de Dança de Salão na Escola Tatiana Lins

“ Desde garoto, eu amava a dança e queria muito aprender a dançar, no entanto havia alguns agravantes; meu pai e avô eram muito conservadores  machistas e além disso eu era tímido.
Um dia, aos treze anos após assistir um Espetáculo de Dança, criei coragem e comecei a fazer Ballet Clássico e o Jazz, escondido da família. Amava dançar e me imaginava um dia nos palcos com Bailarino. Um dia conheci um professor, que me ensinou os primeiros passos da Dança de Salão, primeiros de muitos que eu daria, pois não parei mais. Segui como bolsista na Escola da Dança La luna, em seguida parti para a Escola Jaime Aroxa, onde fiquei durante muito tempo.
Hoje apesar de ter adquirido base de muitos ritmos, posso dizer que minha paixão e domínio estão no Zouk, cujo qual dou aula.
Agradeço por não ter desistido, pois graças a dança conheci pessoas maravilhosas como Willian do Estúdio Fabrica da Dança, Adilson e Sandra, meus alunos maravilhosos que me motivam, pois não existe nada melhor do que ver e saber que posso proporcionar às pessoas, um sorriso no rosto e aquela felicidade momentânea. Hoje tenho incentivo da família e me sinto muito feliz fazendo o que faço.”
Leandro Rodrigo – 28 anos
Professor na Cia. de Dança Willian

“Comecei Dança de Salão há cinco anos, as aulas eram minha melhor fonte de relaxamento e eu sabia que faziam bem a saúde. Um dia as aulas terminaram e me senti muito triste e então comecei a buscar outra escola, com a qual me identificasse.
Há três anos conheci a turma de Dança de Salão de Alexandre Barros, na Escola Algazarra Danças, onde além de uma válvula de escape para os problemas cotidianos, existia um estímulo para que sempre déssemos o melhor de nós e ali, onde danço até hoje sinto uma felicidade imensa em ver não só os resultados da dança em si, mas também o bem estar que estar ali me proporciona. A cada aula finalizada saio mais satisfeita, feliz, livre, leve e solta.”
Rita Santos – 50 anos
Aluna de Dança de Salão na Escola Algazarra Danças.

“Após três anos de namoro, Giovanna começou um curso de dança e então entramos em crise graças ao meu ciúmes doentio. Eu não gostava de dançar e não queria que ela dançasse, então ela terminou o namoro. Um mês depois, fui a uma casa noturna de Dança Latina aqui em São Paulo para felicitar uma amiga que estava fazendo aniversário. Lá, a cada minuto que ia passando, mais entusiasmado eu ficava e em menos de uma hora, já estava arriscando uns passinhos de Salsa.
Em segredo, comecei aulas particulares de dança. O aniversário de Giovanna estava chegando e queria lhe fazer uma surpresa.
Apareci na comemoração e no meio da festa, interrompi a musica com uma declaração e então a chamei para dançar. Ela ficou emocionada e ao mesmo tempo constrangida, mas foi espetacular!
Hoje dois anos depois, sei que valeu apena vencer aquele preconceito e me entregar a um prazer que além de me transformar em um homem mais confiante, transformou meu relacionamento. Somos alunos na mesma escola de Dança  e estamos ensaiando um Tango para nosso Casamento no final do ano. Estou feliz e sei que a faço feliz também”.
Gilson de Sousa – 32 anos
Bolsista na Escola de Dança Karina Marx

“Aos quinze anos, eu morava com minha família em um bairro muito pobre de São Paulo. Tudo o que eu via ao meu redor eram drogas, assalto à mão armada, tiroteio entre policiais e bandidos. Na escola, todos meus colegas já eram viciados e alguns já tinham praticado pequenos furtos. Talvez ao caminhar pelas ruas, aos olhos das pessoas, um rapaz negro e pobre com eu, com roupas gastas e sapatos velhos não passava de mais um marginal. No entanto, quando eu me olhava no espelho, via uma pessoa boa, com vontade de ser alguém melhor do que à sociedade prejulgava.
Um dia na escola, meu professor de educação física Luis, me viu fazendo alguns passos de Break e discretamente me perguntou qual era meu interesse real pela dança. Eu disse que estava apenas “tirando onda”, então ele me deu um papel com seu telefone e pediu que eu o procurasse, e um dia deprimido, eu o procurei.
Na Instituição onde ele dava aula de dança para jovens de comunidades carentes, havia uma esperança e um sonho que era despertado em cada um que chegava ali.
Renasci graças à esse homem, me tornei a pessoa que eu queria me tornar, podendo agora também trazer vida à outros jovens com a mesma história de vida que a minha através da dança. Dou aula de Black, Zouk e Samba. Sou uma pessoa muito feliz graças a Dança”.
Jonas Ribeiro – 19 anos
Coreografo e Professor de Dança

Existem muitas razões que nos levam a começar a dançar, mas o maravilhoso é saber que independente dos motivos que nos levam a dançar, graças à essa decisão,  somos todos guiados ao mesmo lugar... Um lugar chamado “Felicidade”.

Obrigada a todos e espero que gostem da matéria.